sábado, 16 de agosto de 2008

Enchentes
Na época das chuvas, os rios enchem e alagam as terras em redor, chamadas áreas naturais de inundação. Isso é bom, porque a água deixa a terra mais fértil para o plantio.
Quando o homem começou a tirar a vegetação e construir casas nas margens dos rios, as enchentes viraram um problemão. Sem as raízes das árvores, que funcionam como esponjas que seguram a água no solo, o volume de água que volta para os rios aumenta muito, e o risco de acontecer uma enchente "desastrosa" aumenta junto.
As coisas pioraram nas cidades, porque os prédios, casas e o asfalto que recobre as ruas tapam o caminho da água até a terra, a chamada "impermeabilização do solo".
O
lixo jogado nas ruas também contribui para os alagamentos, porque entope os bueiros e faz os córregos transbordarem.
Quando isso acontece, as pessoas correm maior risco de pegar doenças, já que as águas sobem e carregam esses detritos para ruas e casas, junto com urina de ratos (que provoca uma doença grave chamada leptospirose). Nessas águas estão também os
esgotos não canalizados, que em muitas cidades do Brasil são despejados a céu aberto nos córregos, sem nenhum tratamento.

- Alagamentos ( inundação )
Uma inundação pode ser o resultado de uma grande tempestade que deixa cair uma
chuva que não foi suficientemente absorvida pelo solo e outras formas de escoamento, causando transbordamentos. Neste caso chama-se, em hidrologia, de cheia ou enchente.
Há vários tipos de inundação: a inundação fluvial, quando há uma grande precipitação, causando esta o transbordamento de rios e lagos, a inundação de origem marítima, que é causada por grandes ondas, que invadem os
polderes e as inundações artificiais, causadas por falhas humanas na operação de diques, comportas, etc.
Praticamente acontece das mesmas formas das enchentes, mas só muda o nome.

-Seca
O fenômeno das secas no Brasil se dá por causas naturais, uma região que apresenta alta variabilidade climática, ocorrendo quando a chamada
zona de convergência intertropical (ZCIT) não consegue se deslocar até a região Nordeste no período outono-inverno no Hemisfério Sul, sobretudo nos períodos de El Niño. A ITCZ apresenta um movimento meridional sazonal, com uma posição média anual junto à latitude 5 graus Norte. Além disso, o aumento do desmatamento, em especial a destruição da Zona da Mata nordestina tem contribuído para a elevação da temperatura regional.

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